segunda-feira, 11 de maio de 2009

Morte - Um ponto de vista biológico


Iniciarei hoje um ciclo de três post dedicados à morte.
Só por si trata-se de um tema complicado e controverso, dado que associamos sempre à perda de um ente querido. Neste primeiro post irei apenas focar os aspectos biológicos.
Desde a antiguidade que o tema da morte, não só nos atormenta, como também tem suscitado questões várias. Ainda hoje a morte é vista como algo instantâneo e não me refiro apenas à questão da morte súbita. De facto a morte, biologicamente falando, não é algo que se inicia e termina num único instante. Trata-se sim de um processo complexo de duração variável. Este processo pode ser dividido em 4 etapas. Inicia-se com a fase da morte aparente, onde as funções vitais diminuem até quase à extinção (cessação aparente dos sinais e funções vitais). Segue-se o período de morte relativa. Aqui há um prolongamento da agonia e a suspensão efectiva e duradoura das funções nervosas, respiratórias e circulatórias, sendo ainda possível a sua recuperação (somente nalguns casos) através de manobras de reanimação. Chegamos então ao período morte intermédia., o ponto de não retorno. Não há como voltar atrás. Progressivamente, toda a actividade biológica vai-se extinguindo e qualquer que seja a manobra de reanimação que se utilize será sempre em vão. Finalmente, o fim do caminho. A morte absoluta. Toda a actividade biológica cessou. Apagou-se definitivamente a chama da vida.
Tal como referi anteriormente, a morte dá-se num período de tempo variável, podendo ir de breves instantes até a longas horas de agonia.

2 comentários:

  1. O tema morte pode ser explorado sob diversas formas, seria interessante ver aqui comparados os conceitos de morte de acordo com as varias religioes, bem como a respectiva evoluçao.

    Ps: como sugestão modifique o sistema de comentários para um mais friendly, porque este obriga a iniciar a sessão previamente

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